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EU E OS GOLAS

  • Foto do escritor: Rossana Lana
    Rossana Lana
  • 5 de nov. de 2019
  • 1 min de leitura

Atualizado: 13 de nov. de 2019

Aqui eu começo a contar como nasceu esse projeto


Foto: Roberto Parizotti


Esse é o primeiro post do meu blog. A ideia de criar esse espaço está ligada ao que aprendi com os companheiros e companheiras do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, durante os 8 anos que estive por lá como fotojornalista, redatora e coordenadora da Tribuna Metalúrgica: a construção coletiva.

Poderia ter sido só mais uma greve......mas não foi

Em julho de 2010 eu tomei conhecimento de uma greve muito importante para a categoria metalúrgica. Eram 20 anos da Greve dos Golas Vermelhas, na Ford. Até aí, tantas greves foram feitas, muitas simbólicas como a que enfrentou a ditadura militar, com o metalúrgico Lula encabeçando, em 1978. Aquele movimento, começou na Scania e desencadeou uma série de paralisações, tornando o ABC Paulista o berço do sindicalismo brasileiro.


Duas coisas me chamaram a atenção sobre a Greve dos Golas Vermelhas: a repressão em pleno regime democrático (pelo menos é o que acreditávamos ter) e os episódios que aconteceram nos 50 dias da greve.


Mesmo no enfrentamento dos trabalhadores no final da década de 70, com conflitos constantes com a polícia, prisões e agressões, nunca havia tido um quebra-quebra dentro das empresas. A relação capital x trabalho estava bastante radicalizada.


Para entender como isso aconteceu e quais transformações ocorreram durante e depois da Greve dos Golas Vermelhas, há quase dez anos tenho estudado e conversado com todos aqueles que se dispõem a lembrar essa histórica greve. Principalmente, seus protagonistas: os trabalhadores na Ford, em São Bernardo do Campo.

 
 
 

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